Ainda sobre o SWU, mas só de passagem para explicar uma situação.
O cenário; Recém chegada em casa. Pós Show e abraços de recepção, minha mãe me pergunta sobre qual show eu mais gostei:
- Por quê?
- Por que ela é uma fofa. Talentosa, simpática, humilde... Tem uma música experimentalista particularmente boa.
- Como assim?
- Ah, ela experimenta...! Tinha uma música, por exemplo, que ela tocou no piano e batendo com um pedaço de madeira numa cadeira...
Não que seja bom por isso, mas é divertido...! Imagine uma criança de 8 anos, criando músicas... E tocando, perplexa, para um público imenso. Foi espontâneo! Ela parecia realmente feliz de estar se apresentando lá, saudou e agradeceu em português, ficou com os olhos marejados e eu achei isso bem bonito.
A cunho explicativo, devo comentar que nos shows da programação do dia 10 minhas maiores expectativas figuravam entre Regina Spektor e Joss Stone; Daí o título do post.
Apesar de serem mulheres, famosas, reconhecidas, (Calma, essa não é a base comparativa de Marina X Dilma!!!) cantoras e lindas - ou seja, “Bananas with bananas” - eu não poderia colocá-las no mesmo patamar: Assisti aos dois shows.
Definitivamente, seria blasfêmia dizer que a Joss Stone não tem talento e que ela – junto com aquele backing vocal maaaaaraaaavilhooooso – não vale o show. O ponto é que em presença de palco, em CARISMA, - que dada devida importância a palavra, segue aqui grafada em negrito e caixa alta; a Joss passou longe. Chegou (e ficou) meio “Diva”; Fez muitas pausas e tomou água várias vezes durante o show (segundo ela, para descansar a garganta)... É difícil explicar...
O fato é que o show empolgou E FOI ÓTIMO, mas não me comoveu um quinto sequer em comparação ao da Regina. Portanto, essa experiência me fez pensar que MAIS até DO QUE você faz, é COMO você faz, que FAZ TODA A DIFERENÇA.
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